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Taquaritinga

Sumário / Índice
Taquaritinga - História e Memória
de PERIA, Milve Antônio
Ano: 2016
Nº de Páginas: 324 pp.
Editora: Câmara Municipal de Taquaritinga
A presente obra pode ser considerada uma “enciclopédia” sobre Taquaritinga. O autor Milve Peria, com humildade, e prestando homenagem aos memorialistas José Romanelli, Horácio Ramalho e Arnaldo Ruy Pastore, fala em “compêndio de relatos históricos”, simplesmente. Ele debruçou-se sobre jornais, documentos, livros, fotografias e depoimentos de pessoas. Em sua pesquisa histórica, em ordem cronológica, parte dos antecedentes da doação de terras em 1868 e chega até o ano de 2000, abordando, detalhadamente, fatos marcantes da cidade, na vida político-administrativa, urbanística, econômica, social, cultural, esportiva, assistencial, acontecidos de dez em dez anos, englobando 150 anos de história. O alentado índice de 12 (doze) páginas demonstra a formidável abrangência do esforçado trabalho. Como é de praxe nestes registros históricos, foram mencionados os primeiros posseiros, os doadores para a formação do patrimônio religioso (1868), a construção da Capela, a formação da povoação de “São Sebastião dos Coqueiros”, a Cura da Capela, a criação e delimitação da Freguesia de “Ribeirãozinho”, a expansão da cultura do café e a criação do Distrito de Paz (1880), a criação da Villa (Município) de Ribeirãozinho e a instalação da Câmara Municipal (1892); criação da paróquia de São Sebastião (1897), a inauguração da estação da E.F. Araraquarense (1901); a criação da Comarca (1907). Nesse período três fatos da história repercutem até os dias de hoje, sendo os dois primeiros exaustivamente contados no livro: O primeiro, a doação de uma Sesmaria por Dom Pedro I a uma ama de leite, Maria Francisca, a qual deu origem à legendária Família Castilho e ao CLÃ DA CAPA PRETA, cujos membros se destacaram no desbravamento dos “Sertões de Araraquara”, figurando, portanto, na história de Taquaritinga. O segundo, aquele que foi denominado o “Movimento Monarquista de Ribeirãozinho”, em 1902, ocasião em que um grupo de fazendeiros, dentre eles dois da família Castilho, Dr. Antonio e o Cel. Augusto, juntou, na noite de 23 parar 23 de agosto, na Praça da Matriz (atual Praça Dr. Waldemar D´Ambrósio) aproximadamente 2.000 homens armados, os quais ouviram, de diversos oradores, discursos contra o Governo Republicano. Apoderaram-se dos pontos estratégicos da cidade, nomearam uma junta para governá-la e, nos planos dos revoltosos, o propósito era de “tomarem café”, no Ribeirãozinho; “almoçarem”, em Araraquara; ”jantarem”, em Campinas; e “tomarem chá”, no Palácio do Governo em São Paulo. Sequer chegaram a Araraquara, desceram na então estação da Araraquarense de Itaquerê (hoje Bueno de Andrade), sendo todos presos. O terceiro tem a ver com a expansão urbanística da cidade, ou seja o Bairro Talavasso, o qual, quando implantado, assombrou quem visitasse Taquaritinga, pois chegava a ser quase do mesmo tamanho da então cidade. Além desses três fatos, a obra menciona a importância que teve o Município na produção de frutas e a sua industrialização, com várias empresa de porte, e cita a Fazenda Contendas, a qual além de sua produção pecuária e de açúcar e álcool, sempre mereceu destaque pela beleza de sua sede, que chegou a ser cenário de novela. Como ressaltado, o índice é tão detalhista que se tem uma boa ideia de pujante história de Taquaritinga apenas em lê-lo. Nas ilustrações, o Brasão de Armas e a Bandeira, uma fotografia com os presentes na Audiência Pública sobre o livro, realizada na noite de 28/05/2015, a “Galeria dos Prefeitos”, a “Galeria dos Presidentes da Câmara”. É de ser ressaltado que a obra teve o apoio da Câmara Municipal, gestão do presidente Luís José Bassoli (2015-2016), e de sugestões da comunidade, com colaborações de Zita Mendonça Júnior, Dê Mazzi, Evandro Camargo e Cecília Anselmo.
O autor Milve Antonio Peria nasceu em Taquaritinga, aos 10 de junho de 1932, sendo agricultor, advogado e aposentado do Banco do Brasil. Foi professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Universidade São Judas Tadeu e nas Faculdades Tibiriça, além de ter ministrado teleaulas na TV Cultura, enquanto residiu em São Paulo. Como escritor, lançou livros sobre comércio internacional, sobre a história da Igreja Matriz de São Sebastião ( Taquaritinga) e, em 2012, aquele sobre a história da Câmara Municipal de Taquaritinga. No facebook, criou o grupo “Histórias de Taquaritinga”. Faleceu no dia 28 de agosto de 2020.
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