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São Carlos

Sumário / Índice
Fragmentos da História Oculta de São Carlos e outros assuntos transcendentais
de MARQUES, Adilson
Ano: 2007
Nº de Páginas: 54 pp.
Editora: BNEditora
Entre 2004 e 2007, o autor coletou diferentes depoimentos de moradores da cidade de São Carlos que teriam vivenciado experiências transcendentais, ou também chamadas de “espíritas”, “paranormais” ou “transpessoais”. Muitas experiências que o livro narra seriam exemplos típicos de “clarividência”, segundo a psicologia, porém, para a neurociência não passariam de “alucinação”. Assim, prestaram depoimento D.Maria, neta de índios Kaikang, que teria recebido mensagem, noticiando que seu avô, domesticado, teria sido um “bugreiro”, e, assim, contratado pelo governo, matando muitos índios que prejudicavam a ocupação do país; Por sua vez, D. Benta, uma negra de pouca fala, teria afirmado que se comunicava, desde os 12 anos, com os espíritos e que eles eram escravos revoltados com os patrões e que pediam para ela acabar com os patrões com venenos feitos com ervas. Ao invés de atendê-los, fazia preces por esses “espíritos””, sendo que eles eram envolvidos por forte luzes brancas que modificavam suas aparências e roupas, conduzindo-os para o céu nas mãos dos “anjos”. Mônica, dentista, narrou ao autor que, tendo ido levar os filhos para conhecer uma biblioteca pública, deparou-se com vários homens, maltrapilhos, sentados em volta de uma mesa e jogando baralho, sendo que os funcionários nem percebiam a presença deles. Manoel Macedo, físico e clarividente diz que vê, desde criança, fadas e duendes, que são os responsáveis pela água, como as ondinas, os da terra, como os duendes, os do fogo, como as salamandras e os do ar, como as fadas. A senhora Paula, que procurara o autor, para uma sessão de Reiki, enquanto conversavam, a filha de 4 anos dela, teria dito para a mãe: - “ mamãe, quando eu era grande e você pequena, nós andamos muito de trem”, no que a mãe observou que a filha nunca andara de trem. Aventou o autor a possibilidade do espírito ligado ao corpo da menina ter sido a mãe ou avó de sua própria mãe. Por seu turno, José, o pastor evangélico, disse ao autor que trabalhara numa firma de mudança e, por ocasião de uma delas, viu um espírito sentado no piano da família. Seu chefe pediu a ele e as outros funcionários que colocassem o piano no caminhão, no que ele, ingenuamente, retrucou: -“ E o homem que está sentado no piano ?”.Uma jovem estudante da Universidade Federal de São Carlos lhe confidenciara que, desde criança, sentia uma forte atração por um retrato de seus avô, que segundo a família, teria tido poderes sobrenaturais, tendo inclusive ressuscitado um morto. Ao levar a situação para uma sessão espírita, o médium contou-lhe que em sua encarnação anterior ela havia sido o seu próprio avô, o pai de seu pai. Por fim, Rodrigo , jovem espiritualista, informou que casara com uma mulher e dela se separara porque ela não queria ter filhos. Disse ter descoberto que ele e sua ex-mulher, na primeira encarnação, foram companheiros ( ela era homem), na Alemanha, e frequentavam os mesmos cabarés e se envolviam com mulheres de programa da época. Ocorre que o seu companheiro era autoritário e tratava mal as suas companhias, sendo que, no século XX, encarnou em um corpo feminino para aprender a valorizar as mulheres. Isso explicaria o medo da gestação em sua ex-companheira.
O autor Adilson Marques é mestre em Educação Comunitária e Multicultural e doutor em Antropologia das Organizações e Educação, pela Faculdade de Educação da Usp. Reside em São Carlos, desde 1.998, vindo para trabalhar como animador culturar no SESC, sendo, hoje, professor da Fundação Educacional São Carlos, também atendendo a populução com o Reiki, técnica de tratamento natural criada pelo monge budista Mikao Usui.
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