A fazenda do Pinhal, da família Arruda Botelho, cedeu parte de suas terras para a formação do patrimônio que deu origem à cidade de São Carlos. A história de uma está interligada à história da outra. Nos dias de hoje, a propriedade senhorial, materializada pela sede com sua arquitetura colonial é uma instituição a que denominam "A Casa do Pinhal", que guarda a a memória e a identidade de uma estirpe bem ciosa de suas tradições. A obra é estruturada discorrendo sobre a bem sucedida evolução patrimonial e política dos varões Arruda Botelho, desde o patriarca Carlos Bartholomeu, passando pelo Conde de Pinhal, Antonio Carlos de Arruda Botelho e seus irmãos, Paulino Carlos, Bento Carlos, João Carlos, Joaquim e o filho de Antonio Carlos Senador Carlos José Botelho. Todo esse prestígio e pujança proporcionam ao casal Antonio Carlos e Ana Carolina uma proveitosa e feliz convivência no solar em companhia dos treze filhos e suas famílias, que foram se formando com o decorrer do tempo. As viagens, a ida a Poços de Caldas e a casa em São Paulo. Mas, o ponto alto da obra, ao nosso ver,são os depoimentos de netas do Conde e da Condessa a explicar como alí se vivia, os costumes, os alimentos, o trabalho, o pomar, os passeios, as festas, com suas quitandas, doces e comidas fartas. Autora: MARGARIDA CINTRA GORDINHO é cientista social formada pela Universidade de São Paulo. Trabalhou, a partir de 2000 no Comunidade Solidária e entre 2002 e 2008 no Comunitas, como diretora de Comunicação. É sócia e conselheira do Artesanato Solidário, da Capacitação Solidária, do Museu da Imagem e do Som e do Paço das Artes. Fundou e dirige a Editora Marca D’Água desde 1986, com 40 títulos publicados.
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