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São Carlos

Sumário / Índice
Narrativas e Crônicas de Todos os Tempos Sobre Vários Temas
de GONçALVES, Nicola
Ano:
Nº de Páginas: 78 pp.
Editora: do Autor
É uma coletânea de crônicas e de narrativas sendo algumas auto-biográficas. Com o título "Narrativa Quase Auto-Biográfica, Relembrando um Passado Distante", o autor faz um paralelo entre o passado e o presente, exaltando as comodidades eletrônicas e criticando aqueles seres que se aproveitam das fraquezas dos seus semelhantes para obterem vantagem; em "O Primeiro Avistamento de um Disco Voador", relembra o distante ano de 1.937, quando frequentava a escola rural e mista da fazenda Independência, em Jaborandi-SP e a vida era simples. Conta o autor que, nessa ocasião, seu pai fora ao povoado fazer compras e, na volta, uma intensa luz apareceu à sua frente, retornando à casa todo esfarrapado e sem as compras. Por muito tempo, o autor acreditava que seu pai tivera uma ilusão de ótica, devido à bebida, até que, conversando com um velho, este lhe contou que, por volta de 1.945, vira o mesmo objeto que o seu pai vira em 1.937, batendo as duas narrativas; Sobre o passado de São Carlos, dele trata o autor, com os títulos "Crônica Saudosa do Passado", "Dos Bondes", "Dos Trens", "Do Calçamento", "Da Honestidade", "Dos Tipos Populares", "Dos Cinemas", "A Vila Prado","Alugação de Bicicletas", "O Parque Fabril"", "Dos Programas Radiofônicos. Na crônica "O Boca de Ouro", traça o perfil do indivíduo que tinha esse apelido e que era o mais chato da fazenda Boa Vista, no ramal de Santa Eudóxia; na crônica "A Vingança", relata o autor episódio relacionado com a revolução de 1924, quando, em Barretos-SP, um militar recebeu ordens da Capital para enviar 300 homens para combater ao lado das forças governamentais contra os revoltosos. Desta forma, dois irmãos foram convocados compulsoriamente e quando um deles pediu para retornar à sua casa ao invés de ir para São Paulo, recebeu um tiro na nuca dado pelo severo militar, de nome tenente Moreira. Passado o conflito, o irmão sobrevivente aguardou o momento para se vingar e o encontrou quando deparou-se com o ex-tenente trabalhando na construção de uma ponte no rio Grande, como escafandrista. Determinado a vingar o irmão, aquele sobrevivente mergulhou no rio e cortou a mangueira que lhe proporcionava ar, matando-o.Em "Episódios engraçados de mainha vida, outros nem tanto",narra o episódio de ter sido acusado de furto de um bonde, tendo sido, ao depois, esclarecido o mal entendido, fala, também, do velho carro que possuía, em Ford-48, a que deu o nome de "Vaca Preta"", com o qual levava doentes para a Santa Casa. Conta, mais, sobre o serviço que fez de madeiramento de telhado e, ao final, gravou o nome. Passado um tempo, o telhado apresentou problemas e, chamado um engenheiro este comentou: - Além de porco, ainda gravou o nome! Conta, ainda, do coveiro do cemitério que proibiu que estacionasse o seu carro porque costumava dar balas para as crianças e estas faziam barulho defronte o campo santo. Contou, ainda, das crianças que lhe foram pedir bengalas de madeira em sua oficina, alegando que parentes estavam necessitando. Dias depois, viu que elas jogavam bete com as bengalas e lutavam esgrima.Em suas crônicas, o autor ainda presta homenagens aos amigos Luiz Bianchini, Eduardo Kebbe e a Octávio Carlos Damiano. Ainda de Colina, o autor revela as boas lembranças da Fazenda São Critóvão;
Autor: NICOLA GONÇALVES nasceu em Colina em 1929, mas reside em S. Carlos, onde exerceu a profissão do carpinteiro, como seu pai e irmãos. Foi colaborador do historiador Octávio Carlos Damiano, quando este lançou a “Revista “Sãocarlense” Folclorista, elaborou os opúsculos “Histórias que o Povo Guardou” e “Contos e Fatos do Brasil”. Militou na imprensa de São Carlos, como jornalista do jornal “A Cidade”. Foi agraciado pela Câmara Municipal, com o diploma “Clima de Ouro”, por relevantes serviços prestados aos mais necessitados.

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