A publicação de correspondência epistolar é da tradição da literatura universal. Existe uma natural curiosidade dos leitores em saber como pensam grandes homens e mulheres. Geralmente a revelação se dá em autobiografias, entrevistas e através de correspondência epistolares, que possibilita uma troca de opiniões. No presente caso, temos as cartas enviadas pelo importante fazendeiro e empresário Antonio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, para sua esposa Ana Carolina, a Naninha. As cartas estão datadas de 1.864 a 1901 e, como acentuado na introdução da lavra de Modesto Carvalhosa, traduzem a intimidade do Conde de Pinhal, seu cotidiano e o espírito de uma época. Segundo ainda informado, Naninha guardou as cartas do marido, que foram recolhidas pelo filho Amadeu, passando, ao depois, para o neto Caio Arruda Botelho, que passou para a prima Helena Vietas Carvalhosa, que resolveu publicá-las. A idealizadora: Helena Carvalhosa é membro da família Arruda Botelho, filha de Francisca de Arruda Botelho Vieitas ( Chiquinha) e de José Vieitas Júnior, neta de Carlos Américo de Arruda Botelho ( Carrito) e de Carmen Noqueira de Arruda Botelho. É bisneta de Antonio Carlos de Arruda Botelho e de Anna Carolina de Melo Oliveira de Arruda Botelho, Conde e Condessa do Pinhal.
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