Fica claro, no prefácio, que o presente documentário histórico conta a história de duas grandes famílias brasileiras: a da mãe do autor, os Arruda Botelho, de São Paulo ( S.Carlos), e a de seu pai, os Soares Brandão, de Pernambuco, dando ênfase a duas principais figuras que nelass se elevaram e se distinguiram entre todos os demais parentes: Antonio Carlos de Arruda Botelho, o Conde de Pinhal, e o Conselheiro Francisco de Carvalho Soares Brandão. Sobre os Arruda Botelho, a menção já começa na capa, idealizada por Maria Amélia Arruda Botelho de Souza Aranha. Partindo da Cruz de Cristo, da Ordem Militar de Cristo, que simboliza seis gerações dos Soares Brandão, Maria Amélia, ladeou a sua parte inferior com as letras "G", de glorioso, e "P", de passado. Na primeira desenhou a Fazenda do Pinhal e, na segunda vê-se uma araucária, que simboliza os Arruda Botelho. Em seu conteúdo, a história das duas linhagens é separada. Até às fls. 73, conta-se a saga e é apresentada a genealogia da família Soares Brandão. A partir da pág. 75, desfila toda a história dos Arruda Botelho, bem como a interligação com os Soares Arruda, a partir do camento da filha Sophia, do Conde de Pinhal, com o Dr. Francisco de Carvalho Soares Brandão Filho, filho do Conselheiro Soares Brandão. O autor Francisco de Carvalho Soares Brandão Neto, filho de Sophia e Francisco, nasceu em 1.904, bacharelando-se, em 1.925, com 21 anos, na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. Em 1926, exerceu o cargo de Promotor Público da Comarca de Itápolis-SP. Em 1927 foi contratado como sub procurador fiscal. Foi, ao depois, promotor público de Assis e de São Bento do Sapucaí. Em 1.935, foi nomeado advogado da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro. Aposentou-se em 1.965, como Procurador Jurídico de 1a. categoria.
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