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São Carlos

Sumário / Índice
Almanaque de São Carlos II - Euclides da Cunha em Descalvado e São Carlos...
de LEITE BRANDãO, Marco Antonio
Ano: 2012
Nº de Páginas: 306 pp.
Editora: do Autor
Este livro é dividido em cinco temas: “Euclides da Cunha em Descalvado e São Carlos”, “Memórias dos bondes elétricos”, “Mais Caasíadas”, “Photographos e Fotógrafos” e “Tentativas de Haicais e O Haicai em São Carlos”.A respeito do primeiro tema, a obra revela os registros existentes de que Euclides da Cunha permaneceu em São Carlos em 1896 e 1898, com hospedagem no Hotel Priester, situado à rua 13 de maio, tendo ainda fixado residência na rua Alexandrina. O dr. Octaviano Vieira, que foi Juiz de Direito de São Carlos, de 1.901 a 1916, era casado com a irmã de Euclides, Adélia da Cunha Vieira. A propósito da estadia de Euclides em São Carlos, o dr. Octaviano, na ocasião já ministro do Tribunal de Justiça, concedeu, em 1929, entrevista à "Revista Raça", tendo afirmado que "Euclides, logo que concluiu a ponte em São José do Rio Pardo, foi transferido para São Carlos, sede de uma seção de obras públicas do governo estadual, tendo residido defronte quase à minha casa". O dr. Octaviano confirmou que Euclides esteve presente ao lançamento da pedra fundamental do Grupo Escolar Cel Paulino Carlos. Ainda quando estava em São José do Rio Pardo, na condição de engenheiro de Obras Públicas do governo estadual, Euclides teria acompanhado e vistoriado a construção do Forum e Cadeia Pública de São Carlos, inaugurado em março de 1.900. Comentários existiram que Euclides teria sido o projetista do atual edifício da Câmara Municipal, que recebeu o seu nome. Menciona a obra a presença do pai de Euclides, Manoel Rodrigues Pimenta da Cunha, o qual, já viúvo estabeleceu-se com fazenda no vizinho município de Descalvado, tendo alí Euclides passado algumas temporadas. Sobre o segundo tema, é sabido que os bondes de São Carlos são, desde há muito, cantados em prosa e verso. Esse serviço de transporte foi inaugurado em 27 de dezembro de 1.914 e extinto em 15 de junho de 1.962. Enquanto durou, o bonde integrou-se à paisagem da cidade, tornando-a prática e pitoresca. Com a sua extinção ficou indelevelmente marcado na memória da população. O autor faz um retrospecto histórico de sua implantação, colhe a entrevista de Armida Pinheiro Coimbra, filha de José Pinheiro, que foi o responsável pela garagem, e de Luis Mian, condutor e motorneiro. No mais, apresenta inúmeros poemas e farta ilustração fotográfica. No terceiro tema, aborda as atividades culturais do CAASO - Centro Acadêmico Américo Sales Oliveira, da Escolha de Engenharia de São Carlos. Em 2001, a Ong Ramudá e o Grupo de Teatro Poronga produziram as "CAASÍADAS - CANTATA CARLOPOLITANA", um espetáculo musical, que teve por motivação a comemoração dos 500 anos da descoberta do Brasil, daí a derivação dos Lusíadas para Caasíadas. Na ocasião, foram compostos cerca de 150 temas, dos quais 15 deles foram musicados por Marcelo Andrade e alguns foram declamados pelos autores. Parte dos temas consta da publicação.A respeito do quarto tema - Photógraphos & Fotógrafos ( De São Carlos), o autor evoca os trabalhos de Filemon Pérez, Porceno Marino, Hugo Graeser, Floret, Sarracino, trazendo o depoimento do fotógrafo José "Alemão" João, que preservou grande parte da memória iconográfica de São Carlos. A entrevista foi realizada em 8.8.2008, quando ainda o entrevistado exercia a profissão. Em 2.022, "alemão" encerrou as atividades e o seu acervo foi adquiriedo pela Fundação Pró-Memória de São Carlos. Por fim, o autor, que é um admirador da cultura japonesa e de suas atividades, inclusive literárias, apresenta "haicais", historiando a presença dos japoneses e sua cultura em São Carlos.
O autor Marco Antonio Leite Brandão é formado em História pela EESC-USP. Trabalha na Fundação Pró-Memória de São Carlos. Foi professor de História no Curso e Colégio CAASO. Além da presente obra, organizou vários trabalhos publicados como “O Bonde em São Carlos: Crônicas e Poemas”. Edufscar – Coleção Nossa História. 2005. “Postais do Tempo”. Crônicas de Eduardo Kebbe. Edufscar e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 2007. “Páginas Euclidianas”, FPMSC, 2008; “São Carlos do Pinhal nos Tempos da Casa Grande & Senzala”, ed autor, 2008, Gráfica Guillen & Andrioli; Tocando o Bonde em São Carlos ( 2009), O Bonde no Balão do Bonde( 2009), Um Sol Nascente em São Carlos e Outros Poemas ( 2009), Um Sol Nascente em São Carlos 2 ( 2009), Um Sol Nascente em São Carlos 3 ( 2010) São Carlos No Escurinho do Cinema 2, ecos do Sol Nascente ( 2010), Almanaque de São Carlos ( 2011); Zuza, O Cigano do Futebol ( 2011), São Carlos -SP e os Cinemas de Outrora, e Almanaque de São Carlos II ( 2012)
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