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Ribeirão Preto

Sumário / Índice
Camilo de Mattos - fasciculo 13 - Revista Revide n. 173
de VIARTE, Paulo
Ano:
Nº de Páginas: 10 pp.
Editora: Mic Editorial Ltda.
Joaquim Camilo de Moraes Mattos nasceu em Rio Novo, MG ( antigo distrito de Barbacena), em 13/12/1892. Filho de Joaquim de Oliveira Mattos e Ambrosina de Mattos. Ao ficar viúva, a mãe mudou-se para Ribeirão Preto. Na adolescência, Camilo foi estudar Direito em São Paulo. Formado, foi nomeado delegado de Polícia, em Cravinhos, tendo se casado, em 1.919, com Maria das Dores ( Sinhazinha) Gomes de Mattos. Constituía uma figura popular, dado seus cabelos prateados, elegante vestimenta e uma bengala cor de rosa. Além disso, era um profundo conhecedor das leis. Isso somado à ligação profissional e partidária ( PRP) com a então poderosa família Junqueira, sobretudo com o chefe político Joaquim (Quinzinho) da Cunha Diniz Junqueira, transformou-o em político bem sucedido, exercendo a vereança em duas legislaturas, de 1.926 a 1932, e tornando-se prefeito municipal, de 27 de abril de 1.929 a 25 de outubro de 1.930, não completando a gestão porque os prefeitos do PRP foram depostos pela Revolução de 30 ( Getúlio Vargas), vindo a ser substituídos por políticos do Partido Democrático. Pouco antes de ser deposto, Meira Júnior concluiu a obra do “Quarteirão Paulista”, do qual faz parte o Theatro Pedro II, e Camilo de Mattos, na condição de prefeito, o inaugurou, entregando à população. Como advogado, trabalhava para o casal Sinhá e Quito Junqueira, vindo a exercer os cargos de consultor jurídico das “Usinas Junqueira”, pertencente ao casal, e de diretor-presidente do Educandário “Cel. Quito Junqueira”, instituído também pelo casal. No episódio conhecido por “Crime de Cravinhos”, fez parte, juntamente com Fábio de Sá Barreto e João Alves Meira Júnior da defesa de Iria Alves Ferreira Junqueira. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/8/1945, aos 52 anos de idade. A residência de Camilo de Mattos, situada na esquina da rua Duque de Caxias com rua Tibiriçá, mantida em sua originalidade, ainda pertence à família. A publicação ainda traça o perfil de Luiz Augusto Gomes de Mattos, nascido em 02/6/1920, o qual seguiu os passos do pai e também se formou advogado e foi político. Sucedeu-o como advogado da Usina Junqueira , entre 30 de outubro de 1.945 e 31 de agosto de 1.946, ocupou o cargo de prefeito municipal de Ribeirão Preto, que dele se demitiu por ter tido uma desavença com o interventor estadual Macedo Soares, em torno da tarifa a ser cobrada pela água. Luiz Augusto ainda foi deputado estadual, e autor do projeto que criou a Faculdade de Medicina da Usp, em Ribeirão Preto, tendo sido, ainda, durante o Governo Adhemar de Barros, diretor da Vasp, Presidente do Banespa e da Mogiana e da Cosesp – Cia. De Seguros do Estado de São Paulo. Aposentado, retornou a Ribeirão Preto em 1.985, onde faleceu em 2.010.
Autor: Paulo Viarte é Jornalista formado pela PUC-Campinas, em 1994. Trabalhou nos jornais Correio Popular e Diário do Povo, de Campinas, e Folha de S. Paulo antes de migrar para área de comunicação corporativa, na qual atua desde 2000. Coordenou a assessoria de imprensa da Telefônica e da Natura no interior paulista. Integra a equipe da empresa Fonte Assessoria de Imprensa. Viarti também teve uma passagem pela Revide, entre 1999 e 2000.
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