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Ribeirão Preto

Sumário / Índice
Dom Angélico Sândalo Bernardino - Bispo Profeta dos Pobres e da Justiça
de AUGUSTO, Waldir Aparecido e MARCHIONI, Antonio Luis
Ano: 2012
Nº de Páginas: 639 pp.
Editora: ACDEM
Um livro, escrito por muitas mãos, de depoimentos, testemunhos, relatos e agradecimentos sobre a vida do religioso Dom Angélico Sândalo Bernardino, o qual, em razão de sua dedicação à causa do próximo, recebeu o cognome de “Bispo Profeta dos Pobres e da Justiça”. Parte de sua vida e desse trabalho desenvolveu-se em Ribeirão Preto, onde iniciou o seu apostolado. Nascido aos 19 de janeiro de 1933, em Saltinho-SP, região de Piracicaba, ainda criança foi residir na Casa Paroquial, a convite do padre Oscar Serra do Amaral, que o encaminhou ao Seminário Diocesano de Sorocaba, onde ingressou no dia 02 de fevereiro de 1.946. Quando o padre Oscar se transferiu para a Diocese de São Carlos, Angélico igualmente foi para o Seminário dessa Diocese, de onde se transferiu para o Seminário Menor do Ipiranga ( 1951-1953).Nessa ocasião, o padre Oscar se mudara de São Carlos para Ribeirão Preto, onde era professor no Seminário Diocesano. E, também nessa época, Angélico desistira de ser padre, vindo comunicar sua decisão ao padrinho, que a aceitou com naturalidade e ainda lhe arrumou um emprego no jornal “Diário de Notícias”. Angélico, além do trabalho, passou a cursar jornalismo e dar aulas particulares de português e francês. Filiou-se ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais, chegou a flertar com uma jovem universitária e frequentemente, na companhia de amigos, terminava a noite na choperia Pinguim. Em 1.955, bateu-lhe novamente a vocação sacerdotal, tendo sido enviado pelo então bispo Dom Luis do Amaral Mousinho para o Seminário de Viamão. Foi ordenado padre por Dom Luis, na Catedral de São Sebastião do Ribeirão Preo, no dia 12 de julho de 1.959. Em janeiro de 1.960, iniciou os seus trabalhos pastorais em Ribeirão Preto, como capelão da Igreja São Benedito. Foi professor e diretor espiritual do Seminário Diocesano, em Brodowski, redator e diretor do “Diário de Notícias”, Cura da Catedral, Assistente Eclesiástico das Equipes de Nossa Senhoras, do Movimento Cristão, do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, Presidente do Fraterno Auxílio Cristão, Coordenador diocesano da pastoral, vigário de várias paróquias, com destacado trabalho social na periferia, como Vila Abranches, Vila Fraternidade e Vila Carvalho, onde contruíu o “Bom Samaritano”” ( ambulatório de saúde) e a “Vila Unida”, grupo de 24 casas para a população carente.Em 1.972, deixou a residência episcopal e passou a residir no fundo da capela “Deus é Amor”, na Vila Carvalho. No período da ditadura militar, sobretudo depois do AI-5, esteve envolvido em acontecimentos que marcaram Ribeirão Preto. Substituiu o Padre Celso Ibson de Silos na direção do jornal “Diário de Notícias”. Esteve ao lado do Arcebispo Dom Felício Cesar de Vasconcellos, por ocasião da prisão de Madre Maurina, e da excomunhão de dois delegados de polícia, e quando acolheram, na Catedral, estudandes perseguidos pela polícia em passeata. No dia 12 de dezembro de 1.974 foi nomeado bispo-auxiliar de São Paulo, tendo, inicialmente, trabalhado na Região Belém, transferindo, ao depois, para a Região Episcopal São Miguel Paulista, onde se identificou com o povo, sentiu de perto suas necessidades e agruras, envolvendo-se a tal ponto de suas lutas, que dali saiu na condição de heróis, conforme se pode observar na maioria do relatos, depoimentos e testemunhos desta obra. Exerceu o episcopado em sua plenitude, distribuído o pão sagrado para a alma, mas, ao mesmo tempo, se ombreando nas lutas populares para melhorar as condições de vida daquela parte sofrida da cidade de São Paulo. Incentivou a organização popular, participou de atos reivindicatórios, lançou o jornal “Grita Povo”, denunciando as injustiças e as carências. Ali morou em casa simples e distribuía ao povo, aquilo que recebia de presente, como televisor, geladeira, móveis, etc. Em 1.989, continuou a fazer esse trabalho quando transferiu-se da São Miguel Paulista para a Vila Brasilândia, onde ficou até o ano 2.000, quando, por bula do Papa João Paulo II, aos 19 de abril ,foi nomeado o primeiro bispo da nova Diocese de Blumenau. Tomou posse em Blumenau no dia 24 de junho de 2000. No período em que esteve em Santa Catarina foi presidente do regional Sul-4 da CNBB; delegado eleito na Conferência de Aparecida.Em 18 de fevereiro de 2009 teve a sua renúncia aceita por limite de idade, pelo Papa Bento XVI no governo da Diocese de Blumenau. É membro da Subcomissão para os Bispos Eméritos da CNBB.

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