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Novo Horizonte

Sumário / Índice
A Saga da Família Castilho - 2a. edição
de CASTILHO CARDOSO, Hercília
Ano: 1990
Nº de Páginas: 440 pp.
Editora: do Autor
O nome de família “CASTILHO”, bem é de se reconhecer, não é incomum, sendo encontrado em toda a Península Ibérica, bem como nos arquipélagos espanhóis e portugueses. Igualmente são encontradas pessoas com esse sobrenome do Oiapoque ao Chuí. Está claro que o objetivo da autora foi o de discorrer sobre os Castilho da sua parentela. Quanto a estes, ao que tudo indica, teriam origem na Ilha da Madeira, de onde os irmãos José Antonio de Castilho, Manoel Francisco de Castilho e Alexandre José de Castilho, filhos de Diogo de Castilho, procederam, chegando ao Rio de Janeiro, por volta de 1820, na esteira da família real portuguesa. Tomando por base essa irmandade e sua descendência, a autora desenvolve sua obra, enaltecendo os feitos daqueles que se destacaram como desbravadores do sertão paulista, proprietários de escravos e de latifúndios, fundadores de vilas e portos fluviais, construtores de estradas, precursores da pecuária e da lavoura em grande escala. José Antonio de Castilho ( Totó), depois da Corte, inicialmente, teria se instalado em Taubaté-SP, mudando-se para os sertões de Araraquara, onde teve como fazenda principal a “Água Limpa”. Alexandre José de Castilho, por sua vez, instalou-se, inicialmente, em Dores do Pântano ( hoje, Boa Esperança), mudando-se, ao depois, para Descalvado-SP, de onde rumaram para o sertão de Avanhandava. O outro irmão Manoel Francisco de Castilho, que também era conhecido por “Manoel Francisco dos Passos”, ao que tudo está a indicar mudou-se, inicialmente, para a região de Piunhy-MG ( não Piauí), retornando a sua família dali para a Corte. Sua esposa, Maria Francisca de Jesus, ao enviuvar-se, dirigiu-se para o Rio de Janeira, onde se tornou amiga da Imperatriz Leopoldina, vindo a amamentar a criança, o futuro imperador D. Pedro II. Em agradecimento, recebeu ela do casal imperial uma Sesmaria, que se estendia desde os sertões ou campos de Araraquara até a barranca do rio Tietê, vindo a ocupa-la com a sua família, a partir da década de 1825/1830. A rigor, foi a descendência de Manoel Francisco de Castilho, que recebeu o cognome de “CAPA PRETA” porque, em suas viagens, Maria Francisca usava uma vistosa capa preta. Mas o cognome acabou, de certa forma, atingindo os ramos dos outros dois irmãos. A descendência deles povoaram todo o sertão de Araraquara, principalmente as cidades de Novo Horizonte, Itápolis, Taquaritinga, Santa Adélia, Distrito de Ururaí( Santa Adélia), Ibitinga, Itajobi, bem como a região da Noroeste, como Penápolis, Avanhandava, Glicério, Araçatuba,Birigui, e até mesmo o estado do Mato Grosso ( São José do Rio Claro) onde foram e ainda são agropecuaristas, banqueiros, industriais, comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos, artistas plásticos, escritores e outras atividades rentáveis, e as serviram como prefeitos, deputados e vereadores. Na parte III do livro, a autora apresenta a Arvore Genealógica. Na última parte, traz, em apenso, informações acrescidas na 2ª, edição, sendo uma curiosidade a biografia da atriz Giulia Gam, que é filha de uma descendente do ramo de Penápolis.
A autora Hercília Castilho Cardoso nasceu na Fazenda Tabaju, município de Novo Horizonte-SP, em 08 de novembro de 1.915, filha de José Carlos Cardoso e Geraldina Castilho Cardoso. Exerceu o magistério nos níveis I, II e III, projetando-se como professor de piano. Foi diretora de cinco importantes estabelecimentos de ensino superior de música, além de ter sido, por 15 anos, president da Sociedade Guarulhense de Educação( SOGE). Representou o Ministério de Educação e Cultura em encontros da área do ensino musical.Ocupou a cadeira n. 11, da Academia Paulista de Educação.
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