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Matão

Sumário / Índice
Cambuhy: uma árvore de muitos frutos na agroindústria da região de Matão
de VECCHIA, Maria José de Souza Gerlack
Ano: 2002
Nº de Páginas: 262 pp.
Editora: Tese de Doutorado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia – Unesp-Araraquara
As Fazendas do Cambuhy, que é um ícone da região de Araraquara, principalmente de Matão, onde fica a sede, na Fazenda Boa Vista, tiveram sua origem na “Sesmaria do Cambuhy”, extensão de terras de cerca de 31 mil alqueires, que, nos primórdios pertenciam ao Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, passando, ao depois, para a sobrinha Brites Maria Pinto Gavião e, em seguida, para seu afilhado Desembargador Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Este, depois, de vender, em 1.906, algumas glebas, dentre elas uma área de cerca de 6.000 alqueires que vendeu e doou ao Governo do Estado de São Paulo, para implantação de núcleos coloniais, vendeu, em 1.911, cerca de 23 mil alqueires para Carlos Leôncio Magalhães, o “Nhonhô Magalhães”, que constituiu a Companhia Agrícola Fazendas Paulistas, a qual, no dia 04.11.1924, foi vendida para a empresa inglesa Brazilian Warrant Company. No dia 30/11/1956, os ingleses venderam a totalidade dos 22.984,10 alqueires para a Companhia Santo Anselmo de Administrações, de propriedade do então Banco Moreira Salles (Unibanco). Assim que adquiriu a propriedade, o banco contratou a empresa CAIC para vendê-la em lote, ficando apenas com cerca de 5.000 alqueires. A presente tese acadêmica aborda, sobretudo, o período em que os ingleses estiveram com a propriedade. Das 8 fazendas existentes quando eles a adquiriram eles a subdividiram em 23 fazendas, explorando-as com culturas diversificadas, como algodão, amendoim, laranjas, etc. tendo sido instalada fábrica de óleo vegetal e um curtume.A autora entrevistou antigos funcionários, cuidou de verificar a estrutura organizacional da administração, bem como a relação dos gerentes ingleses com os empregados nacionais, não apenas no trabalho como no convívio social.

Autora: Maria José de Souza Gerlack Vecchia é natural de Limeira-SP. Graduada em Biblioteconomia e Documentação, tendo prestado serviços na biblioteca do Departamento de Arquitetura, da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP; Passou a integrar um grupo de pesquisadores no Arquivo de História Contemporânea da UFSCAR, onde teve contato com o Acervo Documental de Carlos Leôncio Magalhães, ali depositado. É mestre em sociologia pela Unesp de Araraquara.


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