As Fazendas do Cambuhy tiveram sua origem na “Sesmaria do Cambuhy”, extensão de terras de cerca de 31 mil alqueires, que, nos primórdios pertenciam ao Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, passando, ao depois, para a sobrinha Brites Maria Pinto Gavião e, em seguida, para seu afilhado Desembargador Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Este, depois, de vender, em 1.906, algumas glebas, dentre elas uma área de cerca de 6.000 alqueires que vendeu e doou ao Governo do Estado de São Paulo, para implantação de núcleos coloniais, vendeu, em 1.911, cerca de 23 mil alqueires para Carlos Leôncio Magalhães, o “Nhonhô Magalhães”, que constituiu a Companhia Agrícola Fazendas Paulistas, a qual, no dia 04.11.1924, foi vendida para a empresa inglesa Brazilian Warrant Company.Depois disso, foram compradas pelo Grupo Moreira Salles, que loteou a área, ficando com cerca de 5.000 alqueires. No presente trabalho acadêmico, o autor aborda os dois períodos em que essas fazendas estiveram sob o comando de Carlos Leôncio ( 1.911-1924) Magalhães e dos ingleses( 1.924-1956). O primeiro período foi de implantação de uma fazenda produtiva em uma área até então inexplorada. No período da empresa inglesa a totalidade da área foi transformada em plantações altamente produtivas, com administração eficiente. O autor faz uma comparação entre a mão-de-obra de um período e outro.


Autor: José Ênio Casalecchi É professor titular da Unesp/Araraquara. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado à pesquisa, docência e, particularmente, em fazer com que o conhecimento produzido na Universidade chegue à sociedade.