O povoamento dos “Sertões do Rio Pardo”,área compreendida entre o rio Pardo e o rio Sapucai, data das primeiras décadas do século 19. A “Villa de Sarandy”, cujo nome significa um arbusto da família das euforbiáceas e também flores pequenas, surgiu em torno de uma capela, sob a invocação do seu padroeiro São Pedro. O Distrito de Sarandy, até hoje pertencente a Jardinópolis, foi criado pela Lei n. 1.632, de 27 de dezembro de 1.918 e instalado a 23 de junho de 1.919. Em 1.944, entrou em vigor uma lei federal que proibiu duas cidades ou mais com o mesmo nome. As menores seriam obrigadas a mudar o nome. Como já existia, no Rio Grande do Sul, uma cidade, bem maior, com esse nome, o Distrito passou a se chamar Jurucê, que, em tupy-guarany significa “boca doce”. A obra focalizada, como se verifica no Sumário, é dividida em dois Capítulos. No primeiro, trata da origem, desde a divisão de lotes de sesmarias, as primeiras fazendas, seus habitantes, o imigrante, sua religião e política e a importância que teve a Cia. Mogiana para o distrito. No segundo, em razão da autora ser uma especialista em arte tumular, a pesquisa é sobre o Cemitério Rural, sua origem, seus ocupantes e a iconografia dos túmulos.
Autora: Leila Miriam de Oliveira nasceu em Igarapava no ano de 1.941. Graduada em Artes Plásticas e Pedagogia pela Unaerp-Rib.Preto e Mestre pela Unesp-Franca.Foi professora de História da Arte na Unaerp e na Unifran. É pesquisadora da Arte Tumular no Brasil, com trabalhos em cemitérios de Minas Gerais e na Região de Ribeirão Preto.
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