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Franca

Sumário / Índice
Centenário da Veterana Feiticeira (A.A. Francana)
de DA SILVEIRA, Clésio Dante
Ano: 2012
Nº de Páginas: 462 pp.
Editora: Ribeirão Gráfica e Editora
O livro foi lançado na programação do centenário, em 2012, da Associação Atlética Francana, que tem dois apelidos “Veterana” e “Feiticeira”. Sobre o primeiro não se tem idéia como surgiu, pois, ao que consta, a “Francana” foi a primeira agremiação esportiva fundada na cidade. Só em 1914, surgiria o seu tradicional rival, o SC Fulgêncio de Almeida. O segundo decorre da disputa, em 1.981, no Campeonato da 1ª. Divisão, com o Grêmio Catanduvense, que tinha como mascote, uma “Bruxa”. Foram dois jogos, com vitória da Francana, ficando a opinião geral que a “Feiticeira” tinha malhado a “Bruxa”. De acordo com a ata de fundação, ela aconteceu no dia 17 de outubro de 1.912, tendo sido os primeiros diretores: Professor David Ewbank, presidente e tesoureiro; Homero Pacheco Alves, secretário e orador e Beneglides Saraiva, capitain, que foi a pessoa que preparou e apresentou nessa reunião, para aprovação, o primeiro regulamento do clube. A sede ficou sendo na própria residente do professor Ewbank e o campo para treinos e jogos, alugado, era o “Campo da Caixa D´Água Nicácio, ao lado da avenida Major Nicácio, onde, em 1.917, veio a ser o campo do Palestra Itália, transformado em Palmeiras FC. A formação inicial do time foi: Alcides Lima ( goleiro), Domingos Sanna ( half direito), David Ewbank ( extrema direita), Beneglides e Torquato (atacantes), Artur Társia ( centro-avante), Prof. Pinheiro ( back ) fazendo zaga com Moscardo Visibelli. O time ainda contava com Luis Visibelli, Toniquinho da Banheira, Joaquim Ciciliati ( Peru), Primo Spadoni ( Cascudo), Oberdan Bartocci e Eduardo Ibañez. O primeiro campo próprio conseguiu-se na gestão do presidente Dr. José Ribeiro Conrado, em 1.917, quando foi adquirido um vasto terreno entre as ruas do Comércio e Simão Caleiro. O ano ficou marcado por essa aquisição, pela conquista do vice-campeonato do interior e também pelo fim das retaliações com o rival EC Fulgêncio, com a realização de dois jogos. No primeiro, um empate de 2 X 2 e, no segundo, a vitória da Francana por 4 X 0. Em 1.920 foi inaugurado o estádio que recebeu o nome de “Bela Vista. Em 1923, foi campeã da Mogiana pela primeira vez. Na obra desfilam os nomes de todos os presidentes e dedicados diretores, funcionários, os técnicos, principalmente, os jogadores. Os altos e baixos de sua trajetória são igualmente enfocados. O ano de 1.977 foi o mais importante na vida da Veterana, ocasião em que, presidida por Otto Roberto Sandoval, conseguiu o acesso para a Divisão Especial do Campeonato Paulista. O técnico da conquista foi José Chagas ( ECA). Os jogadores foram Geninho, Ismael, Gaspar, Silva, Zé Mauro, Manoelzinho, Silva,Maurício, Boca, Eraldo, Renê, Tuca, Marinho, Zé Antonio, Reinaldo, Antenor, Delém, Paraná, Tuca, Bando, Assis, David, Mingo, Mané e Mingo. Para agradecer a conquista, dirigentes e jogadores cumpriram promessa em Aparecida-SP. Em 1.982, contudo a Francana foi desclassificada, caindo para a 2ª. Divisão. Em 1.993, disputou a 3ª. Divisão , que, em 1994, passou a ser a Série A-III. Em 1995, disputou a série C, do Campeonato Brasileiro, como equipe convidada. Em 1.997, ascendeu novamente para Divisão Intermediária ou Série A-II, onde chegou a ser vice-campeã. Nessa condição, disputou a Série C, do Campeonato Brasileiro, sendo classificada em 3º lugar.. Em 2005, a Veterana caiu novamente para a Série A-III, onde se encontra até hoje. Na publicação, consta o “Hino da Veterana”, Letra e Música e Emílio Marques de Azevedo. Para manter acesa a fama de Franca como a “Capital do Basquete”, coube à Francana, simultaneamente, sustentar o basquete da cidade do calçado. Assim no seu período áureo, a partir de 1.976, ( gestão Otto Sandoval) fez a encampação da Equipe de Basquetebol do EC Amazonas. A equipe ombreou-se às melhores do mundo, deixando saudade os tempos em que era formada por Chuí, Hélio Rubens, Fausto, Paulão, Marcio, Silvio, Robertão, Carlão e Guerrinha, Totó, Fransérgio, Adilson, José Geraldo, não se esquecendo do “cérebro”, o técnico Pedro Morila Fuentes, o Pedroca. Essa responsabilidade prosseguiu até abril de 1.984, quando a Francana finalmente liberou todos os seus atletas para a Associação Francana de Basquete, fundada em dezembro do ano anterior para gerir o basquetebol de elite da cidade. Ainda na 0bra, o autor não deixa de mencionar as categorias de base da AA Francana e o Futebol Feminino. É lembrada igualmente a importância do Estádio Municipal Dr. José Lancha Filho ( Lanchão), onde, desde a inauguração, a Feiticeira passou a ter mando de campo. Por fim, é mencionada a Sede Recreativa da Francana, situado à rua Simão Caleiro, 1.4004, com suas amplas dependências onde estão intaladas sua secretaria, almoxarifado, salão para restaurante, cozinha, alojamento dos atletas, quadras de bochas, piscinas, uma delas com dimensão olímpica, além de quadras de tênis ( saibro), de basquete e futsal. No local, mediante convênio, a Prefeitura Municipal mantém diversos cursos de aprendizado profissional e de lazer.
Autor: Clésio Dante da Silveira nasceu em Capetinga-MG, em 1949, tendo sido registrado na vizinha Itirapuã, para onde a família se mudou quando o autor tinha 6 anos de idade. Aposentou-se como Delegado de Polícia, exercendo a advocacia em Franca. É autor também da obra Contos do Vigário ( 2004).
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