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VOC� SABIA...que, no dia 27 de agosto de 1889, a poderosa e tradicional FAM�LIA SILVA PRADO concluiu a negocia��o e a lavratura da escritura da FAZENDA ELDORADO, at� ent�o pertencente ao CEL. RODRIGO PEREIRA BARRETO? Com efeito, quatro anos depois de terem adquirido a FAZENDA GUATAPAR�, os SILVA PRADO realizaram duas outras duas grandes transa��es imobili�rias em Ribeir�o Preto. Provavelmente, sentindo-se isolado depois da Aboli��o dos Escravos e a iminente queda da monarquia e aborrecido pela m� repercuss�o, no meio escravagista, de sua proposta do "LIVRO DA REDEMP��O", o chefe dos monarquistas locais, Cel. Rodrigo Pereira Barreto, irm�o do cientista Luiz Pereira Barreto resolveu liquidar todo o seu patrim�nio local e mudar-se. Assim � que, primeiramente, atrav�s de escritura lavrada no dia 27/06/1889 vendeu para Martinho Prado (pai) e para os filhos Martinho Prado Jr. (Martinico) e Ant�nio Prado o SOLAR, situado no in�cio da atual rua Luiz da Cunha (antiga Antarctica) onde hospedara, no dia 24/10/1886, o Imperador Dom Pedro II e D. Tereza Cristina, quando o casal por aqui passou para inaugurar a esta��o da Cia. Mogiana, em Batatais-SP. De posse do im�vel, a fam�lia Prado o utilizou como moradia espor�dica, uma vez que tinha v�rios neg�cios por aqui e na regi�o (fazendas, frigor�fico, companhia de �guas e energia el�trica e usina metal�rgica), bem como para hospedar autoridades nacionais e estrangeiras que vinham ver as planta��es de caf� nas suas fazendas, principalmente na GUATAPAR�. De ressaltar que a �rea do entorno do SOLAR era enorme, tanto � que recebeu o nome de "Ch�cara Martinho Prado". Toda �rea foi vendida e urbanizada. O Casar�o e parte da ch�cara foram adquiridos pela Cia. Antarctica Paulista. Outra parte foi comprada pela Cia. Cervejaria Paulista. Ali constru�ram as suas F�bricas de Bebidas. O restante transformou-se em �rea de ocupa��o mista com resid�ncias e estabelecimentos comerciais, bem como foi desapropriada pela Municipalidade. para a retifica��o do C�rrego Ribeir�o Preto e abertura de ruas e avenida (Jer�nimo Gon�alves).Ainda uma parte restante constituiu-se em parte da Vila Tib�rio. Ao depois, em 27/08/1889, foi consumada, igualmente por escritura p�blica, a aquisi��o pelos SILVA PRADO da FAZENDA ELDORADO, com cerca de 10 mil alqueires, por 800 contos. Como j� lembrado em outro texto, o primeiro contato de Martinho Prado Jr. com as terras dessa regi�o acontecera em 1877. Fora influenciado por artigos do cientista Luiz Pereira Barreto no jornal �A Prov�ncia de S�o Paulo� e ficara encantado com a sua fertilidade. Assim, em 1885, adquiriu a Fazenda Guatapar� e, quatro anos depois, a fazenda �Eldorado�, que surgiram da divis�o, em 1871, da antiga Fazenda Lajeado. Com a compra desta �ltima, o nome foi mudado para S�O MARTINHO, em homenagem ao pai. Com os Prado, a S�o Martinho chegou a ter 3.400.000 p�s de caf�, plantados at� 1930. J� nessa �poca, a fam�lia Silva Prado tinha v�rias fazendas de caf� no Estado, como a �Campo Alto�, em Mogi Mirim; a �Santa Cruz�, em Araras; a �Santa Veridiana�, em Santa Cruz das Palmeiras; a �Brej�o�, em Casa Branca, e a �Guatapar�, em Ribeir�o Preto, dentre outras. A aquisi��o e a explora��o de grandes extens�es de terras pelos Prado foram apenas parte de uma estrat�gia maior envolvendo imigra��o europeia, estradas de ferro (eram os maiores acionistas da Cia. Paulista de Estradas de Ferro e Navega��o), bancos, uma casa exportadora (Prado, Chaves Exportadora) e frigor�fico (Barretos)e, por aqui, os Servi�os de �gua e Esgoto e a Empresa de Energia El�trica, bem como a Cia. Electro Metallurgica, administradas por Fl�vio Uchoa, genro de Martinho Prado Jr. A Fazenda S�o Martinho trouxe muitos imigrantes italianos e japoneses. Era dividida em sess�es e a sede era uma verdadeira povoa��o, com vida pr�pria. Em 1896, com a emancipa��o de Sert�ozinho, passou a integrar este munic�pio, onde foram implantadas duas esta��es da Cia. Paulista: Martinho Prado, dentro da sede da fazenda, no Distrito de Prad�polis (1901) e a de Barrinha (1903), que tamb�m se tornou Distrito. Mais tarde Prad�polis e. por conseguinte, a FAZENDA S�O MARTINHO, passaram a pertencer a Guariba. Posteriormente, emanciparam-se tanto Barrinha como Prad�polis, tornando-se munic�pios. No que diz respeito � S�O MARTINHO, ap�s a crise de 1929, sob o controle acion�rio da empresa Prado, Chaves Exportadora, de sua �reas, foram vendidos, a partir de 1933, 8 mil alqueires, restando 2 mil alqueires. Nesta �rea restante, em junho de 1948, seguindo a tend�ncia de diversifica��o da produ��o, os Silva Prado inauguraram uma usina de a��car. Parte do maquin�rio viera da Usina Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro) e outra parte fora importada. A cota era de 400 sacas, mas a usina chegou a produzir 50.000 sacas. Em 1950, um grupo da fam�lia Ometto adquiriu as terras e a usina por 35 mil contos de r�is, uma fortuna para a �poca. A primeira safra dos Ometto foi em 1951. Hoje a Usina S�o Martinho � a primeira do pa�s em produ��o e, com certeza, possui �rea bem superior � quela S�O MARTINHO dos SILVA PRADO.

VEJA INFORMA��ES SOBRE O VENDEDOR CEL. RODRIGO PEREIRA BARRETO E A SUA VINDA PARA RIBEIR�O PRETO

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VEJA INFORMA��ES SOBRE OS COMPRADORES ANT�NIO SILVA PRADO E MARTINHO PRADO JR.

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VEJA A MESMA ORIGEM DAS FAZENDAS GUATAPAR� E ELDORADO (ANTES SANTA MARIA)

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