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VOCÊ SABIA...que, no dia 15 de setembro de 1944, a FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA (FEB), sob o comando do Marechal Mascarenhas de Morais, entrou em combate na ITÁLIA? A data é uma oportunidade para homenagearmos os heróis da nossa região. A ação iniciou-se no vale do rio Serchio, ao norte da cidade de Lucca, na Toscana. A FEB foi incumbida de, sozinha, tomar o complexo formado pelos montes Castello, Belvedere e seus arredores, que faziam parte da chamada “Linha Gótica”. Esta, formada como estratégia de defesa alemã numa extensão de 280 Km, partia da região costeira do Mar Tirreno, nas regiões de Carrara e La Spezia, apoiando-se na região montanhosa dos Apeninos, seguindo via de regra a linha cumeeira, terminando nas áreas de Pesaro e Rimini, já faixa litorânea do Mar Adriático. Sua finalidade principal seria a de retardar ou mesmo bloquear os avanços aliados na Campanha da Itália. As principais vitórias da FEB tiveram lugar em Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Acuto, San Quirico d'Orcia, Gallicano, Barga, Monte Castello, La Serra, Castelnuovo, Soprassasso, Montese, Paravento, Zocca, Marano sul Panaro, Collecchio e Fornovo di Taro. De pouco mais de 25.000 combatentes, pracinhas ou expedicionários, como foram denominados, a FEB teve quatrocentos e cinquenta e sete mortes, dois mil e sessenta e quatro feridos, e teve trinta e cinco homens aprisionados. Das cidades desta região, a maior cota de sacrifício coube à nossa Sertãozinho. Perdemos dois conterrâneos: os expedicionários Oswaldo Lellis e José Vivanco Solano, que receberam a aura de heróis da Pátria, sendo agraciados com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª. Classe e tiveram os seus nomes perpetuados em duas ruas do centro da cidade. JOSÉ VIVANCO SOLANO era soldado do 6º Regimento de Infantaria, sediado em Caçapava-SP, com a identidade 1G-290.188, tendo sido morto, em ação, no dia 10 de março de 1945, em Gaggio Montano. Por sua vez, OSWALDO LÉLIS era soldado do DP/FEB, sediado no Rio de Janeiro, com a identidade 1G-305.225, tendo sido morto, em ação, no dia 14 de abril de 1945, em Montese. Ainda desta região tornaram-se heróis, tendo sido agraciados com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe: ALCIDES DE OLIVEIRA, 3º Sargento, do I/2º ROAuR, identidade: 2G-91.169, de Ribeirão Preto, que faleceu em 06.02.1945, em Valdibura, em acidente de caminhão; ANTONIO APARECIDO, soldado do 6º RI identidade 1G-295.734, de Mococa, falecido em Tarquínia, no dia 12.08.1944, em consequência de afogamento, quando se banhava no mar com praças de sua companhia; ANTONIO PINTON, cabo do 6º RI, identidade: 2G-91.429. de Araras, que faleceu no dia 13.12.1944, em Marano, em acidente de veículo; ASSAD FERES, 2º Sargento, da 1ª Cia Trans, identidade: 1G-259.470, de Araraquara, morto em ação, no dia 05.11.1944, em Valdibura; BASÍLIO ZECHIN JÚNIOR cabo do 6º RI. identidade 1G-299.266, de Rio Claro, morto em ação, no dia 18.02.1945 em Porreta Terme; FRANCISCO GOMES DE SOUZA , soldado do 6º RI , identidade: 2G-936.630, de Guaira, morto em ação, em 22.12.1944, em Soprassasso, e VIRGÍLIO LÚCIO , soldado da: DP/FEB - identidade: 1G-5.292, de São Sebastião da Grama, morto em ação, no dia 02.03.1945, em Abetaia. Todos eles, idealistas, se sacrificaram em prol da liberdade. Os seus nomes não podem ser esquecidos. Daí existir em Ribeirão Preto dois lugares que reverenciam as memórias dos heróis expedicionários:  O Museu Municipal da II Guerra Mundial Expedicionário “José Vivanco Solano”, que foi criado por iniciativa da Associação dos Militares e Oficiais da Reserva de Ribeirão Preto e Região - A.M.O.R., em 1988, bem como a Praça dos Expedicionários Brasileiros, localizada no Bairro Castelo Branco. Com efeito, em 16 de maio de 1996, por força de Lei Municipal Complementar 429/1995, o museu passou a ser instituição pública municipal, o que permitiu receber apoio da Prefeitura. Após passar por reformas, o Museu foi reinaugurado em 1998. Está localizado no Edifício 8 de Maio, que fica na Rua Liberdade, n°. 182. Nele se encontra preservada a placa com os nomes de todos os expedicionários ribeirãpretanos que estiveram na Itália. Em 24 de junho de 1995, foi inaugurada a Praça dos Expedicionários Brasileiros, por iniciativa da Associação dos Ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial com apoio da Associação dos Militares e Oficiais da Reserva de Ribeirão Preto e Região - A.M.O.R. Na Praça, estão instalados dois canhões e outros instrumentos bélicos, além de um túmulo simbólico em homenagem ao soldado desconhecido. Apesar de serem distantes, a Praça e o Museu formam as principais homenagens dos munícipes aqueles que lutaram na Guerra. Uma placa em homenagem aos Expedicionários Brasileiros, que foi instalada no Centro da cidade em 1945 para homenagear os Pracinhas da cidade, e que hoje é considerada um patrimônio municipal, foi transferida para a Praça em 1995, e ali ficou instalada por anos, até ser substituída por uma réplica, por questões de segurança, sendo a original, como ressaltado, levada para o acervo Museu da II Guerra Mundial

VEJA VÍDEO SOBRE A  FEB NA ITÁLIA

https://www.youtube.com/watch?v=WwuV2_YAKzQ

VEJA VÍDEO DA PRAÇA DOS EXPEDICIONÁRIOS BRASILEIROS

https://www.youtube.com/watch?v=W588Q1cCmKo

NO VÍDEO, MÚSICA E LETRA DA CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO

https://www.youtube.com/watch?v=Mc3TUAHanQw

VEJA, NO VÍDEO, CRIANÇAS ITALIANAS CANTANDO A CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO DA FEB, EM PORTUGUÊS:

https://www.youtube.com/watch?v=0z_gB-UUsi0&feature=share